Rafael Silva

Trompista e Developer

O Rafael é uma das mentes empreendedoras que integram a OAUL. Nasceu em Lisboa, cresceu na Amadora e agora vive em Torres Vedras. Começou por estudar Biologia no Instituto Superior de Agronomia, tirou o mestrado em Bioengenharia e Nanossistemas no Instituto Superior Técnico, e atualmente trabalha numa consultora de aplicações informáticas. Além de estudar, faz parte da Associação Orquestral Académica de Lisboa, toca na Banda dos Bombeiros de Torres Vedras, adora cozinhar, e ainda tem tempo para beber uns copos com os amigos de vez em quando.

Quando tinha 9 anos, um amigo convidou-o para aprender um instrumento na banda e na altura de escolher o instrumento disseram-lhe que talvez tivesse talento para a trompa. Para ajudar a convencê-lo a escolher esse instrumento, um professor ofereceu-lhe um CD com os concertos de Mozart, determinando assim que o Rafael se convertesse em trompista.

O principal motivo “do seu amor” à trompa deve-se à sua plasticidade que, segundo ele, dificilmente se consegue noutro instrumento, e que lhe dá uma liberdade para expressar aquilo que sente. É um instrumento com uma grande extensão melódica, grande amplitude de dinâmicas, e geralmente toca melodias com carácteres muito diferentes e que se colam a todos os outros instrumentos da orquestra.

Uma coisa que talvez os colegas de naipe do Rafael não saibam é que, juntamente com três amigos, ele criou uma "pseudo-StartUp" (pseudo, porque não chegaram a abrir atividade, muito por causa das teses de mestrado) para dispositivos que detetam bactérias na urina. Conseguiram até ganhar um concurso da Representação Portuguesa da Comissão Europeia, e ficaram em segundo no Acredita Portugal, um concurso muito conhecido na área do empreendedorismo.

Pôr o instrumento na gaveta nunca foi uma opção para o Rafael, já que mesmo a estudar tocava em três orquestras com ensaios diários. As horas de ensaio são para ele um escape que lhe permite desanuviar e limpar um bocadinho a cabeça, pelo que todos estes ensaios eram algo positivo e não uma sobrecarga. Para o Rafael, a OAUL tem uma dinâmica muito própria, talvez pelo facto de serem todos amadores e sem pretensões. É um ambiente de grande companheirismo e amizade geral, que são raros, em que todos se esforçam, ao mesmo tempo, para que a sua prestação musical seja a melhor possível.